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Ectoplama


O termo ectoplasma (gr. ektós "por fora" e plasma "molde" ou "substância" que sai de qualquer lugar do corpo), foi introduzido na Parapsicologia pelo fisiologista Charles Richet para designar uma espécie de substância esbranquiçada que pode exteriorizar-se para fora do corpo de determinados médiuns, mais frequentemente pela boca, mas que pode sair por qualquer parte do corpo. 
Substância amorfa, vaporosa, com tendência à solidificação e tomando forma por influência de um campo organizador específico a mente dos encarnados e desencarnados. Facilmente fotografado, de cor branca-acinzentada, vai desde a névoa transparente à forma tangível. 
É também supostamente sensível a determinados impulsos, se exterioriza visível a partir do corpo de determinados indivíduos com características especiais (sensitivo), permitindo a materialização de formas de corpos humanos distintos daquele de onde saiu ou de formas de membros tais como mãos, rostos e bustos (ectocoloplasmia - formação de apenas partes ou membros do objeto ou coisa materializada). 
Apesar de existirem muitos registros de atividade ectoplásmica, incluindo vasto material fotográfico, sua existência, até o momento, não foi comprovada pelo método científico.
O Ectoplasma está situado entre a matéria densa e a matéria perispíritica (duplo etéreo), pode ser comparado à genuína massa protoplasmática, sendo extremamente sensível, animado de princípios criativos, que funcionam como condutores de eletricidade e magnetismo, mas que se subordinam, invariavelmente, à vontade do médium, que os exterioriza ou dos Espíritos desencarnados ou não, que sintonizam com a mente mediúnica. Seria substância originária no protoplasma* das usinas celulares. O Ectoplasma doado pelo médium depois da moldagem pelo processo de condensação, voltará à sua fonte por mecanismo inverso.
O ectoplasma é a combinação do fluido vital do médium com outros elementos para nós desconhecidos e com o qual o espírito produz materializações tangíveis ou não e outros efeitos físicos.A princípio invisível aos nossos olhos, ao se condensar, sob o pensamento e a vontade do espírito, adquire o aspecto de um vapor esbranquiçado, e que vai tomando a forma desejada pelo espírito, podendo essa forma ficar intangível ou até mesmo tangível. Poderíamos fazer uma analogia com o vapor d'água, que está no ar invisível aos nossos olhos, mas pode condensar-se formando nuvens, e até tornar-se tangível ao cair sob a forma de pedras de gelo.Esse fluido é emanado por várias partes do corpo do médium, e não apenas pela boca ou nariz. Na verdade, hoje esse é um fenômeno raríssimo. Ao buscar-se fotos do fenômeno na internet, sempre corre-se o risco de obterem-se fraudes. As melhores fotos são as antigas, e pelo desgaste natural, não são tão nítidas.
O pesquisador Ernesto Bozzano, relata em seu livro "Pensamento e Vontade", que a substância ectoplásmica já era bem conhecida pelos alquimistas do século XVII, como Paracelso, que a denominou Mysterium Magnum, e Thomas Vaughan, que a definiu por Matéria Prima
Também o polímata Emanuel Swedenborg, grande espiritualista do século XVIII, realizou experimentos com a substância sem empregar o termo ectoplasma, registrou sobre “uma espécie de vapor que lhe saía de todos os poros, um vapor d'água assaz visível, que descia até roçar no tapete”.
O criador do termo, C. RichetNobel de Fisiologia ou Medicina em 1913 por descobrir a anafilaxia (uma reação alérgica), dedicou-se a trabalhos com o intuito de descrever experiências sobre os fenômenos de materialização produzidos por Eva Carrière e alguns outros médiuns.
O psiquiatra italiano Enrico Imoda, produziu o livro "Fotografias de Fantasma", com prefácio de C. Richet. Nesse livro, Imoda mostra uma teoria elaborada a partir das experiências de ideoplastia, onde propôs três formas para o ectoplasma: a invisível, a fluídica-visível e a concreta. Posteriormente, o psiquiatra francês Gustave Geley, primeiro diretor do Instituto Metapsíquico Internacional de Paris, alegou nas sessões de materializações que o ectoplasma, ainda na forma invisível, girava em torno das pessoas antes da produção dos fenômenos.
O Professor Geley afirmava que, nestas sessões, que realizou na Europa e nos Estados Unidos junto a outros cientistas, Espíritos, ou "operadores" como Geley os chamava, agiam sobre o cérebro do médium, para provocar a emanação do ectoplasma, que ia se acumulando até que fosse empregado por esses mesmos espíritos para produzirem diversos tipos de fenômenos mediúnicos de efeito físico, tais como a materialização e o poltergeist. Infelizmente esses trabalhos realizados no fim do século XIX e início do século XX ocorreram sem o uso concreto do método científico e até hoje a existência do ectoplasma não foi provada por meio de tal método.
Todo ser encarnado, até os animais, possuem ectoplasma. O ectoplasma tem uma íntima relação com o duplo etérico. Tanto o duplo quanto o ectoplasma possuem diversas características ainda a serem estudadas a exaustão. Podem ser energias mais rápidas ou lentas, frias ou quentes, de efeitos físicos ou curativos, etc. Todos nós temos algum grau de mediunidade e algum grau de ectoplasmia. As bioenergias (ou energias bioconscienciais) que geramos é sempre maior que a que dispomos no organismo. Por isto existem os chakras, eles exalam estas energias e perfazem a aura. Uma coisa é consequência da outra.







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