Estudo da Doutrina - A Gênesi


10. Só os Espíritos puros recebem a palavra de Deus com a missão de transmiti­-la;  mas, sabe-­se hoje que nem todos os Espíritos são perfeitos e que existem muitos que  se apresentem sob falsas aparências, o que levou S. João a dizer:“Não acrediteis em  todos os Espíritos; vede antes se os Espíritos são de Deus.”
Pode, pois, haver revelações sérias e verdadeiras como as há apócrifas e  mentirosas.  
O caráter essencial da revelação divina é o da eterna verdade. Toda revelação eivada de erros ou sujeita a modificação não pode emanar de Deus. É assim que a lei do Decálogo tem todos os caracteres de sua origem, enquanto que as  outras leis moisaicas, fundamentalmente transitórias, muitas vezes em contradição com a lei do Sinai, são  obra  pessoal e política do legislador  hebreu. 
Com  o  abrandarem-­se os costumes do povo, essas leis por si mesmas caíram em desuso, ao  passo que o Decálogo ficou sempre de pé, como farol da Humanidade. O Cristo fez  dele a base do seu edifício, abolindo as outras leis. Se estas fossem obra de Deus,  seriam conservadas intactas. O Cristo e Moisés foram os dois grandes reveladores  que mudaram a face ao mundo e nisso está a prova da sua missão divina. Uma obra  puramente humana careceria de tal poder. 
11. Importante revelação se opera na época atual e mostra a possibilidade de nos  comunicarmos com os seres do mundo espiritual. Não é novo, sem dúvida, esse  conhecimento; mas ficara até aos nossos dias, de certo modo, como letra morta, isto  é, sem proveito para a Humanidade A ignorância das leis que regem essas relações o  abafara sob a superstição; o homem era incapaz de tirar daí qualquer dedução  salutar; estava reservado à nossa época desembaraçá­-lo dos acessórios ridículos,  compreender-­lhe o alcance e fazer surgir a luz destinada a clarear o caminho do  futuro. 
12. O Espiritismo, dando-nos a conhecer o mundo invisível que nos cerca e no meio  do qual vivíamos sem o suspeitarmos, assim como as leis que o regem, suas relações  com  o  mundo  visível,  a  natureza  e  o  estado  dos  seres  que  o  habitam  e,  por  conseguinte, o destino do homem depois da morte, é uma verdadeira revelação, na  acepção científica da palavra. 

Qualquer palavra que foge a realidade Crística, ou seja não diz a verdade ou nos diz meias verdades ou não condizendo ao que nos ensina a Palavra de Deus não pode ser tomada como verdade.
E infelizmente temos visto muito isso.
Homens e mulheres alterando a Palavra de Deus criando passagens e omitindo outras.
Criando-se assim um evangelho totalmente adulterado, prostituído induzindo muitos a andarem na contra mão do que Deus nos ensina e Cristo confirma.
“Não acrediteis em  todos os Espíritos; vede antes se os Espíritos são de Deus.”
Trazendo para nosso meio, não devemos dar crédito a tudo o que o homem prega nos púlpitos, antes devemos consulta-la de forma séria, austera diria livre de qualquer superstição, religiosidade e emoção.
Conferir ponto, por ponto. Vírgula por vírgula formando-se assim um juízo acerca do que foi exposto e proposto.
Isso caríssimos irmãos e irmãs em Cristo não são maus olhos, rebeldia para com o homem de Deus, ou como queiram o profeta, pastor, bispo.
Mas sinal de sabedoria.
Todo aquele que toma como verdade absoluta o que o pastor ou o bispo prega no púlpito poderá incorrer no erro de dar crédito a um falso evangelho, um evangelho mentiroso.
Daí a importância e a necessidade de se analisar o que fora pregado.
Uma vez que o homem é falho. Quer seja ele pastor, bispo, padre, missionário.
É falho, não existe perfeição absoluta nele. Ou seja o mesmo poderá cometer erros graves ou não como qualquer pessoa.
O caráter essencial da revelação divina é o da eterna verdade. Toda revelação eivada de erros ou sujeita a modificação não pode emanar de Deus. É assim que a lei do Decálogo tem todos os caracteres de sua origem, enquanto que as  outras leis moisaicas, fundamentalmente transitórias, muitas vezes em contradição com a lei do Sinai, são  obra  pessoal e política do legislador  hebreu. 
Com  o  abrandarem-­se os costumes do povo, essas leis por si mesmas caíram em desuso, ao  passo que o Decálogo ficou sempre de pé, como farol da Humanidade. O Cristo fez  dele a base do seu edifício, abolindo as outras leis. Se estas fossem obra de Deus,  seriam conservadas intactas. O Cristo e Moisés foram os dois grandes reveladores  que mudaram a face ao mundo e nisso está a prova da sua missão divina. Uma obra  puramente humana careceria de tal poder. 
Não é novo, sem dúvida, esse  conhecimento; mas ficara até aos nossos dias, de certo modo, como letra morta, isto  é, sem proveito para a Humanidade A ignorância das leis que regem essas relações o  abafara sob a superstição; o homem era incapaz de tirar daí qualquer dedução  salutar; estava reservado à nossa época desembaraçá­-lo dos acessórios ridículos,  compreender-­lhe o alcance e fazer surgir a luz destinada a clarear o caminho do  futuro. 
É natural do ser humano ver a fé como algo sobrenatural, supersticiosa, uma fonte mágica. Porém essa é uma fé falha, ignorante.
A fé, a verdadeira fé inteligente não é aquela que acredita piamente que um objeto irar mudar sua sorte, não é aquela apoiada em amuletos e superstição. Mas, aquela desprovida de toda e qualquer superstição, é aquela que não necessita de amuletos, espaços físicos mas, sim, aquela vista de maneira lógica, pautada não em crendices tolas, mas unicamente na verdade.
Verdade absoluta, sem meios termos.
Conheceis a verdade e a verdade vos libertará.  
  






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